Advogado de Brasilândia de Minas é alvo de busca e apreensão em Brasília por suposta coação a conselheiro do CNMP

Walisson Reis teria mandado mensagens a Engels Muniz com conotação de coação; entenda

O advogado natural de Brasilândia de Minas Walisson dos Reis Pereira da Silva foi alvo de uma operação policial em Brasília na manhã desta quinta-feira, 19 de dezembro. Ele sofreu uma busca em sua residência e teve aparelhos eletrônicos apreendidos em razão de mensagens enviadas ao Conselheiro do Ministério Público e também advogado Engels Muniz. O advogado também responde a um procedimento na Delegacia de João Pinheiro, que investiga a criação de perfis falsos usados para difamar agentes de segurança da cidade. 

A operação foi dirigida pela Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Distrito Federal. O mandado de busca e apreensão foi expedido pela 7ª Vara Criminal de Brasília e foi motivado por mensagens enviadas por Walisson a Engels com fotos do colega e de parentes dele. Além disso, Walisson teria questionado Engels a respeito de um processo em que ele defendia um policial que matou um suspeito de ter envolvimento com uma facção criminosa da Bahia durante uma operação.

A 7ª Vara Criminal de Brasília também autorizou a derrubada do sigilo dos dados telemáticos e de comunicações de celular, computadores e outros dispositivos eletrônicos encontrados com Walisson.

A operação culminou na apreensão de computadores e celulares “que comprovam o envio de mensagens às autoridades públicas”. “O investigado responderá pelo crime de coação no curso do processo, cuja pena máxima pode chegar a 4 anos de reclusão e multa. As investigações continuam”, informou a delegacia.

A seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) comunicou que acompanhou as buscas e apreensões, como determina a lei, e que encaminhou o caso ao Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da instituição, para apuração. A tramitação ocorre sob sigilo. O advogado também responde a um procedimento na Delegacia de João Pinheiro, que investiga a criação de perfis falsos para difamar agentes de segurança da cidade. O JP Agora tentou contato com o advogado e aguarda resposta.

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