Brenno Sherlick Pereira da Silva, de 23 anos, influenciador digital natural de Brasilândia de Minas, conhecido por sua trajetória polêmica, foi preso em flagrante na noite do último doming, 05 de janeiro, em Caldas Novas, Goiás, após agredir sua namorada, de 27 anos, dentro de um quarto de hotel localizado no bairro do Turista. A Polícia Militar foi acionada por volta das 21h35 após relatos de uma briga no local.
Essa não é a primeira vez que Brenno se envolve em problemas com a Justiça. Em novembro de 2023, ele foi preso durante a “Operação Ágio de Sangue”, conduzida pela Polícia Civil de Minas Gerais, acusado de operar um esquema de pirâmide financeira, estelionato, porte ilegal de arma de fogo e coação no curso do processo. Na época, a operação resultou na apreensão de veículos de luxo e outros bens avaliados em mais de meio milhão de reais. Brenno ostentava nas redes sociais uma vida de sucesso como trader, mas as investigações apontaram que suas atividades financeiras eram fraudulentas.
De acordo com os policiais do 26° Batalhão da PM de Caldas Novas, no caso atual, ao chegarem ao hotel, encontraram a vítima com lesões visíveis no rosto, a porta do quarto arrombada e Brenno em estado de exaltação. A mulher relatou que a discussão começou na área da piscina do hotel e se intensificou no quarto, onde ela foi agredida com tapas e socos.
A vítima foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para exames médicos e, posteriormente, à delegacia. Brenno alegou que tentou impedir a companheira de sair do apartamento, mas sua versão foi contestada pelas evidências e pelo relato da vítima. Ele foi autuado em flagrante por lesão corporal qualificada por razões da condição de sexo feminino da vítima, conforme o Art. 129, §13, do Código Penal Brasileiro.
O influenciador passou por audiência de custódia no domingo (5). O juiz Thomas Nicolau Oliveira Heck concedeu liberdade provisória a Brenno, com a condição de que ele mantenha o endereço atualizado no processo e não cometa nenhum outro crime.
O caso segue sob investigação pela Polícia Civil de Goiás. Enquanto isso, a liberdade provisória reacende debates sobre a reincidência criminal e a eficácia das medidas protetivas.