Enfermeiros e técnicos de enfermagem da cidade de João Pinheiro protestaram, na tarde desta quarta-feira (21), contra a suspensão do piso salarial promovido pelo Ministro Luís Roberto Barroso, do STF. Profissionais da categoria movimentaram as ruas de todo o país.
O protesto pinheirense aconteceu por volta das 16 horas no semáforo da Avenida Juca Cordeiro. A reportagem do JP Agora ouviu o casal de enfermeiros Henrique Felix e Talina Ferreira. Ambos destacaram a importância da categoria.
“O Brasil e o mundo viram o tamanho da enfermagem, a importância da enfermagem, e ter esse direito tirado de nossas mãos foi uma covardia, muito frustrante de ver acontecer” disse Talina.
Henrique destacou que nenhum paciente sofreu ou deixou de ser atendido pelos manifestantes, já que participaram do ato somente aqueles que não estavam de serviço.
“Participaram do movimento os enfermeiros que estavam de folga ou que iriam trabalhar hoje a noite. Sem enfermagem não tem saúde. Quem cuida do paciente é o enfermeiro, dá assistência, é a enfermagem” disse.
Impasse
No dia 4 de setembro, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e que cria o piso salarial da enfermagem.
A decisão vale até que sejam analisados dados detalhados dos estados, municípios, órgãos do governo federal, conselhos e entidades da área da saúde sobre o impacto financeiro para os atendimentos e os riscos de demissões diante da implementação do piso.
O prazo para que essas informações sejam enviadas ao STF é de 60 dias.
Barroso é relator uma ação apresentada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde), que defende que o piso é insustentável.
Diante dos dados já apresentados na ação, o ministro avaliou que há risco concreto de piora na prestação do serviço de saúde, principalmente nos hospitais públicos, Santas Casas e hospitais ligados ao SUS.
O piso
O piso seria pago pela primeira vez no dia 5 de setembro e foi fixado em R$ 4.750, para os setores público e privado. O valor ainda serve de referência para o cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras (50%).
O técnico de enfermagem Henrique e sua esposa enfermeira Vitalina estão de parabéns
O povo unido jamais será vencido.
Prezados enfermeiros, a classe de professores também sofreu e sofre devido ao piso. Mas pela nossa luta que já dura anos, a experiência nos diz que a jogada de mandar piso para ser avaliado em plena eleição é para servir desculpas. Deveria ter sido colocado muito antes ou após as eleições. Na política tudo tem uma intencionalidade maléfica. Vocês merecem, mas não se deixam enganar quando coloca em votação em plena eleição geral. É como o combustível, foi tão fácil elevar e diminuir drasticamente em plena eleição. Continuem a luta que dará certo. E saibam que o piso para as classes não é favor e nem barganha política. É um direito constitucional! Força!
Vota no lula . Porra
Vota no PT , aí vcs vão ver , quem manda no Brazil é …….essa mwrda de árbitros do congresso , filhos da puta , hora que …..tiver internados , eles vão lembrar desse dia
O Bolsonaro foi a favor do piso, o stf que que não aprovou como sempre.