A justiça de João Pinheiro – MG, através do Juízo da 1ª Vara Criminal, determinou o arquivamento do processo de Clodoaldo Ribeiro da Silva, pinheirense morador de Brasilândia de Minas que foi preso em setembro por supostamente estar envolvido com o tráfico de drogas. Ainda no inquérito, o Delegado responsável concluiu pela ausência de elementos incriminadores e sugeriu o arquivamento para o Ministério Público, que concordou e pediu o arquivamento, seguindo com o acatamento do pedido pelo Juiz Maurício Pinto Filho.
No dia da prisão, a Polícia Militar encontrou muito dinheiro em cheques na residência de Clodoaldo, o que seria utilizado, segundo as informações preliminares, para agenciar o tráfico. Contudo, não foi o que se observou nas investigações do inquérito, motivo pelo qual o Delegado de Polícia Alysson Jorge Moises Macedo deixou de indiciá-lo.
De posse do inquérito, o Ministério Público concordou com o posicionamento do delegado e requereu ao juiz o arquivamento do processo, pedido este que foi acatado em razão da falta de provas contra Clodoaldo.
Indignação, sofrimento e recomeço
Clodoaldo passou 33 dias preso. Em entrevista ao JP Agora, o homem se disse perseguido pela Polícia Militar e comentou que não deseja nunca mais passar pelo que passou no presídio. O sentimento de revolta toma conta do seu discurso, já que nenhuma prova foi apontada contra ele no inquérito. A procedência de todos os cheques e das quantias encontradas em sua residência foi comprovada.
Somente através de Habeas Corpus foi que Clodoaldo conseguiu sair da prisão. Agora, com a conclusão do caso, o homem pretende seguir sua vida e tentar passar pelos traumas ocasionados da melhor forma possível.
“Levanto 5 horas da manhã para trabalhar. Não devo nada a ninguém. Agora vou seguir minha vida trabalhando” comentou o homem.
Através de sua defesa, Clodoaldo solicitou que o JP Agora divulgasse uma nota de esclarecimento sobre o ocorrido, a qual segue na íntegra logo abaixo:
“No dia 12 de setembro do presente ano, após informação fornecida pela Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, foi publicada notícia em veículos de comunicação, sendo JP Agora e Sputnik Voz do Povo, onde fora divulgada informações de que a pessoa de Clodoaldo Ribeiro da Silva estaria envolvida com a suposta mercancia de entorpecentes (tráfico de drogas) na cidade de Brasilândia de Minas. A notícia diz que, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão domiciliar, expedido pelo Meritíssimo Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de João Pinheiro – MG, a Polícia Militar de Brasilândia de Minas localizou dinheiro, cheques, escrituras, anotações e uma balança na residência do investigado. Em razão de tais objetos a guarnição efetuou a prisão em flagrante de Clodoaldo Ribeiro da Silva, pela suposta prática do crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Ocorre que após conclusão do Inquérito Policial, presidido pelo Delegado de Polícia Civil da Comarca de João Pinheiro/MG, que contou com relatório de investigação da inspetoria de detetives, ficou provado que todos os bens apreendidos são legais e de procedência lícita, não existindo qualquer relação para com a atividade criminosa. Os cheques e o dinheiro são oriundos de negociações comerciais, as anotações se referiam ao controle interno de seu comércio e a mencionada balança era destinada a pesagem de frutas e verduras da mercearia que o manifestante iria inaugurar. Portanto, nada de ilícito teria sido encontrado em poder do mesmo, tão menos qualquer substância entorpecente.
Inexistindo qualquer prática criminosa por parte de Clodoaldo, o delegado responsável pelo caso não procedeu com seu indiciamento, sob o argumento de que não havia justa causa para tal medida. Ainda sugeriu o arquivamento do inquérito. Referido inquérito policial, ao chegar ao poder judiciário, teve parecer da Promotora de Justiça quanto ao arquivamento do mesmo. E seguindo a mesma linha de raciocínio, o Exmo. Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de João Pinheiro, o Dr. Maurício Pinto Filho, decidiu por arquivar o feito quanto a Clodoaldo, acatando o parecer do Ministério Público, conforme decisão proferida na data de 14 de outubro de 2020.
Clodoaldo Ribeiro da Silva permaneceu preso por 33 dias injustamente, tendo sido solto após impetração de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. Clodoaldo disse ainda que irá ingressar com ação de indenização contra o Estado de Minas Gerais face os constrangimentos sofridos.”
CUIDADO PRA NÃO CAIR NAS MÃOS DO HOMENS DE NOVO.
Clodo muda esse discurso.
O arquivamento de um inquérito não põe fim as investigações.
Devem continuar de olho em você, agora ainda mais.
Não finja de inocente, povo de Brasilandia e JP conhece bem qual a espécie de homem você é.
Basta pesquisar seu nome no TJMG, foi fácil achar processo em andamento.
Quem não conhece até acredita numa coisa dessa. Rs
Parabéns Polícia Militar. Parabéns aos nossos Heróis.
A População de Bem sempre enaltecerá o trabalho de vocês.
sujeito sujo desse ,se passando por cidadao de bem ,um cara desse nao agrega nada de bom na cidade ,da pra ver pelos vagabundos que circulam em seu comercio ….parabens aos irmaos da PMMG ,e fiquem de olho ,pra tirar de vez esse lixo de circulaçao ,
É clodo, a vida não é fácil. Agora é tocar o barco e por essa mercearia para funcionar. Fica ai o aprendizado.
Só a população perde com um cara desse souto.
Demorou mas a casa caiu.
Só tinha gente boa nesse bar eim.
Justiça daqui e muito louca prender muita gente sem prova
Larga de ser vagabundo sô. Só defende quem é da mesma laia. Bosta puraaaa
Tudo no tempo de Deus, todo cidadão pode ser investigado, agradeço a Deus por esse acontecimento e principalmente pela forma que foi desmembrado,vc foi alvo suspeito no envolvimento com coisas ilicitas e comprovou sua inocência perante a justiça da melhor forma, com provas e investigações de profissionais qualificados, o que algumas pessoas pensam e falam a seu respeito não teve ser levado em conta, pois tudo hoje funciona preto no branco tanto que seu processo foi arquivado.