Os funcionários dos Correios decidiram adiar a paralisação com início previsto para a noite dessa quarta-feira (31) – mas se mantém em estado de greve até o próximo dia 7, data da próxima assembleia da categoria.
A decisão atende uma orientação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fendetect). Em reunião realizada entre a federação e representantes da empresa pública, mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), o ministro Renato Paiva pediu mais prazo para elaboração de uma proposta que contemple as reinvindicações dos trabalhadores.
Durante o encontro, também ficou acertado que a judicialização de questões relativas ao plano de saúde ficará suspensa por 30 dias.
Entre as principais exigências dos funcionários da ECT está o reajuste salarial de 6%, contra 0,8% oferecido pela empresa; e a manutenção dos pais dos empregados como dependentes do plano de saúde.
A categoria rechaça ainda a tentativa da ECT de revogar os termos do acordo coletivo fechado no ano passado – o que significaria exclusão do vale cultura, redução do adicional de férias de 70% para 33% e aumento da mensalidade do convênio médico e da co-participação em tratamentos de saúde.