Mineradora Jupiter Gold recebe licença para exploração de ouro em Paracatu

A licença permite a mineração comercial de ouro em até 50 mil toneladas por ano durante três anos

A licença permite a mineração comercial de ouro em até 50.000 toneladas por ano durante três anos. Esse tipo de licenciamento pode ser renovado ou expandido. A subsidiária da Jupiter Gold detém o título deste direito mineral. A Brazil Minerals detém, atualmente, uma participação acionária de 47% na Jupiter Gold.

O projeto Paracatu é 100% de propriedade da Jupiter Gold. É constituído por um direito mineral de 312,66 hectares (773 acres), localizado no município de Paracatu, no noroeste de Minas Gerais, uma área conhecida pela produção de ouro desde 1722. O projeto está localizado a 6,5 quilômetros da maior mina de ouro do Brasil, a Morro do Ouro, onde são produzidas mais de 500 mil onças de ouro anualmente pela Kinross Gold, a quarta maior mineradora do mundo em produção.

Foto: Divulgação – Jupiter Gold

O direito mineral da Jupiter Gold abrange uma planície aluvial ao longo do Córrego do Rico, que drena Morro do Ouro – mina a céu aberto onde há reserva de 16 milhões de onças de ouro, de acordo com relatórios publicamente disponíveis.

A Júpiter Gold informou que havia, inicialmente, planejado uma campanha de perfuração exploratória para o projeto Paracatu com seis furos com espaçamento de 100 metros. Após a perfuração inicial, a visualização imediata de ouro fino em vários buracos resultou na decisão de expandir de uma campanha de perfuração exploratória para uma detalhada. Um total de 23 buracos espaçados de 25 a 30 metros foram perfurados usando uma broca rotativa de percussão Banka de quatro polegadas.


Foto: Divulgação – Jupiter Gold

O ouro foi visualizado em 18 dos 23 furos executados. Ouro fino foi observado dentro do cascalho em profundidades, variando de 0,5 metros (aprox. 20 polegadas) a 7,8 metros (aprox. 26 pés). As amostras foram submetidas à unidade de laboratórios da SGS-Geosol em Belo Horizonte (MG), onde a análise geoquímica foi realizada pelos protocolos de absorção atômica do ensaio de incêndio, e 18 dos 23 furos foram confirmados como positivos para o ouro.

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