Depois marcar presença no Programa do Ratinho, participando da performance do cantor Pretinho da Hora na atração do SBT, em novembro do ano passado, o dançarino de João Pinheiro, Matheus Araújo, participou recentemente de outro projeto musical de visibilidade nacional, que pode alavancar ainda mais a sua carreira profissional.
Trata-se de uma participação do novo clipe do funkeiro Dynho Alves, “Catucadão”, que sucede os hits de sucesso que estouraram no Brasil nos últimos meses, “Malemolência” e “Saliênciazinha”.
No clipe dirigido por KondZilla, o pinheirense aparece de cabelo azul mostrando toda a sua dança, em diversas cenas com clima altamente festivo.
Em entrevista ao JP Agora, o dançarino de 21 anos, falou mais sobre suas raízes em João Pinheiro, sua trajetória na dança e comemorou a participação no novo clipe de um dos funkeiros mais bombados da atualidade.
“Eu nasci na cidade de João Pinheiro, e morei no município por 16 anos com minha família. Quando cheguei nos 16 anos, decide que queria morar sozinho e ser independente, então conversei com meus pais sobre essa questão, aí até então eles concordaram, mas deixaram claro que queriam estar bem presentes na minha vida. Eu concordei, porque eu só queria uma oportunidade de dar um novo rumo para minha vida. Então a gente conversou bem, fizemos um trato e deu tudo certo. Depois eu comecei a morar sozinho, trabalhar em dois serviços, além de prosseguir nos estudos. Porém, nesse intervalo de tempo, comecei a pensar mais alto, pois queria ganhar um pouco mais de dinheiro. Aí tinha um amigo meu que morava em Catalão-GO, o nome dele era Maicon, que um dia me telefonou, me oferecendo um trabalho na mesma churrascaria que ele trabalhava e eu topei na hora, afinal iria ganhar um valor melhor do que recebia em João Pinheiro”.
O jovem relembrou os momentos vividos entre ele, o amigo e o primo Léo Silva, que hoje canta Rap e Hip Hop na cidade de João Pinheiro.
“O Maicon é um amigo meu de infância, ele também é pinheirense, e quando morávamos na cidade, éramos bem próximos, pois compartilhamos a nossa paixão pela dança. Quando ele ia para minha casa, a gente ficava horas vendo videoclipes dos Hawaianos, que estavam estourados na época, dançando e imitando os passinhos. O Léo Silva também fazia parte da nossa turma. Então quando fui morar para Catalão, a gente voltou a dançar juntos, fazíamos vídeos, sempre participamos de festinhas, das quais a gente fazia os passinhos no meio da galera, ou seja, a dança sempre esteve na nossa veia”, disse ele.
Matheus recebeu uma oportunidade de se mudar para um município de São Paulo, que segundo ele, a mudança fez reacender sua paixão pela dança.
“Passando esse tempo que fiquei no Catalão, me mudei para Limeira, município de São Paulo, onde moro atualmente. A mudança não foi pela finalidade da dança e sim de trabalho, mas através desse serviço, eu descobri um pouco mais a fundo o universo da dança. Aí em um certo dia resolvi sair, para conhecer melhor a cidade e descobri um lugar onde se concentra uma certa quantidade de pessoas, que ficam ouvindo música e se divertindo, e ali encontrei umas pessoas dançando, tentei me enturmar, dançar com eles e isso virou uma rotina”.
O dançarino contou que frequentar o local, foi um divisor em sua carreira profissional.
“Todo final de semana a gente marcava para dançar no local e as pessoas sempre elogiavam nossa dança. Então, foi aí que pensei que a dança seria meu dom e era esse meio que queria trabalhar e levei isso a sério. Eu conheci o DJ Bruno que trabalha com o Pretinho da Hora, que é o MC que danço hoje em dia, e eu fui na produtora deles. Nesse dia, o Bruno estava fazendo uma mix de músicas e pediu para eu dançar os passinhos, dancei um pouco e eles gostaram da minha dança e me convidaram para participar de um show que iria ter em um grande clube da cidade. Aí eu ensaiei, participei da apresentação e virei amigo íntimo do DJ Bruno. Em um certo dia, eles mudaram de produtora e fizeram uma inauguração, e me convidaram para participar do evento, foi nesse dia que conheci o Pretinho da Hora e outros profissionais da equipe”.
O pinheirense deu detalhes sobre sua aproximação com o cantor de funk, Pretinho da Hora, que impulsionou seu trabalho na dança.
“Nesse evento, ainda teve um duelo de dança, onde o Pretinho da Hora viu eu dançando e disse que me queria no grupo dele, então foi aí que percebi que estava vivendo meu sonho, que a dança estava realmente mudando minha vida. Após integrar a equipe, o Pretinho me chamou e perguntou se queria morar com ele, pois a maioria dos profissionais já moravam com ele, fiquei muito feliz com a oportunidade. Então começamos a morar juntos, focamos no trabalho, ensaiávamos todos os dias, fazíamos shows, e chegou um dia, que Deus abriu mais uma porta, que foi a oportunidade da gente se apresentar no Programa do Ratinho, nesse dia ficamos eufóricos e animados. Então, a partir dessa oportunidade, a gente focou ainda mais no nosso trabalho”.
Sobre o convite de fazer um ponta no clipe de Dynho Alves, o dançarino contou que ficou muito animado e que foi uma oportunidade de fazer novos contatos com dançarinos de diversos veículos televisivos.
“O Pretinho da Hora já está no mundo da música há uns 8 anos, então ele já é bem conhecido no meio artístico e conhece muitos artistas famosos, o que facilitou a minha aproximação com o Dynho Alves, que um dia estava realizando um evento e convidou a nossa equipe para participar da festa. Então, chegamos lá no evento, conhecemos muitos famosos e profissionais da música e através dessa festa, fomos convidados a participar do clipe de Catucadão, do Dynho Alves, que atualmente acumula no Youtube, mais de 7 milhões de visualizações. O dia da gravação do videoclipe foi muito legal, pois tinha vários dançarinos do SBT, Rede Globo, da Record, e fizemos várias amizades”.
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O dançarino pinheirense fez um balanço sobre sua participação no clipe de Dynho Alves e desabafou sobre os preconceitos que muitos dançarinos de funk ainda sofrem nos dias atuais.
“Depois desse clipe gravado com o Dynho Alves, teve coisas boas como novas oportunidades na dança, mas também ruins, como por exemplo, alguns comentários ofensivos de que homem não dança Funk, pois é dança de mulher, mas eu nem digiro esse tipo de comentários, pois eu amo o funk e acho que ele é um ritmo universal, que pode ser dançado por qualquer tipo de pessoa”.
Para finalizar, Matheus Araújo ainda deu conselhos para os leitores do JP Agora.
“Eu me considero uma pessoa vencedora, porque até alguns anos atrás, eu era apenas um moleque com um sonho que não sabia se iria se realizar e hoje eu estou vivendo esse sonho, então eu aconselho as pessoas que tem um sonho, de nunca desistir dele, pois todo mundo é capaz de vencer na vida, basta querer, ter atitude e não esperar a oportunidade bater na porta, corra atrás do que você quer”, declarou ele, agradecendo Pretinho da Hora pela portas que o cantor abriu para sua carreira.
Relembre a participação de Matheus Araújo no Programa do Ratinho, na performance ele aparece dançando de boné:
Diversidade cultural, é isso aê! Parabéns parceiro
TRASH!!!!!!!!!!!!!!
Sai dai invejoso!!!! Ao invés de se orgulhar por um cara de JP ta representado tu chama de lixo, BOLSONARISTA DE MERDA
Falou ate bonito mais oque o bolsonaro tem aver kkkk
Que coisa!!!
Eh isso ai so nao esquece de onde veio
Ontem eu vi um CD todo arranhado na rua, achei muito estranho.
Parabéns pela matéria ficou top , e eu só te a agradecer o pessoal do Jpagora , ao Pretinho da hora ao jota produtor, e a todos que me apoiam desejo tudo de bom, e para quem não apoia tbm um forte abraço ? que tô inveja vire sucesso
Slv pacero mc tor4 na voz parabéns mano só progresso pra vc ?? tm zap não meu bom fala comigo….parabéns sou pinherese também e tenho vontade de grava umns som …tenho muita vontade de conseguir ..omenos tenta quem sabe né da certo?
Parabéns.??????
Parabéns.
É nossa cidade sendo reconhecida Brasil a fora.
Que vergonha,pelo amor de Deus não acredito numa merda desta,desde quando funk é música e motivo de orgulho pra alguém?
Funkeiro é tipo pombo,não canta,não é bonito e ainda traz doenças.
Melhor comentário até agora,funk e funkeiro,são lixos.
Merece muito, cara mais humilde e gente boa, sempre correu atrás, só sucesso!
mano como é ta no meio dessas gostosas no clipe ‘ ctdd