João Pinheiro e Uberlândia não contam atualmente com o relatório da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) que avalia as condições das 197 barragens de mineração, indústria e destilaria de álcool de Minas Gerais. De acordo com reportagem do G1, o documento não foi concluído devido à falta de documentação.
Várias barragens estão sem estabilidade garantida em Minas, conforme inventário atualizado anualmente pela Feam. Entre elas estão duas de Arajá – em uma delas foi declarada situação de emergência ao final de fevereiro – e outras duas em Ituiutaba.
Em Tupaciguara, três barragens não tiveram a condição de estabilidade verificada pela Feam.
Os dados são de 2017, última atualização do relatório, e são referentes às barragens cadastradas no Banco de Declarações ambientais (BDA).
Barragens em xeque
As condições das barragens de mineração no Brasil passaram a ser colocadas em xeque em novembro de 2015, quando a barragem da Samarco em Mariana se rompeu e matou 19 pessoas, além de ter destruída toda a fauna ao longo do Rio Doce.
Já em janeiro deste ano, mais de 200 pessoas morreram em razão do rompimento da barragem de rejeitos de minério da Vale em Brumadinho. O manancial afetado da vez é o Rio Paraopeba, que deságua no São Francisco.
Minas Gerais é o Estado brasileiro com a maior quantidade de barragens do país.