Um motorista de aplicativo de 31 anos alega ter sido agredido por dois passageiros no bairro São Francisco, região da Pampulha, em Belo Horizonte. O caso aconteceu na noite do último sábado (21).
De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima relatou que foi solicitado uma corrida através da empresa 99, em que a rota seria da avenida Antônio Carlos, próximo à barragem, até a rua Wilson Modesto Ribeiro, no bairro Ipiranga, região Nordeste da capital.
Durante o trajeto, o passageiro, G. H. A. C., de 27 anos, teria ouvido um som de funk, mas que não vinha de dentro do carro. O suspeito pediu para o motorista mudar de rádio, que atendeu ao pedido, porém avisou que a música vinha de outro veículo.
Mesmo assim, o passageiro começou a fazer ameaças, então, o motorista mudou a rota repentinamente para uma outra rua, procurando policias para ajudá-lo. O suspeito puxou o freio de mão do carro e o agarrou pelo pescoço, com o objetivo de aplicar um golpe “mata-leão”.
Após isso, a vítima conseguiu parar o carro, mas o agressor e outro passageiro, que é seu pai, V. J. C., de 50 anos, continuaram batendo no motorista. Nesse momento, G. P. A. C., de 24 anos, filha de um dos agressores e solicitante da corrida, pediu para que eles parassem, pois a vítima poderia morrer. As agressões só terminaram quando policiais chegaram no local.
Versão
Segundo um dos supostos agressores, o motorista do carro ouvia funk durante o percurso e, como sua filha estava no veículo, ele pediu para que a música fosse mudada. Mas D. J. V. D., que dirigia o veículo, disse que o som não era dele, e que se o passageiro estivesse insatisfeito, poderia sair do carro.
Após isso, o motorista teria feito uma conversão brusca à direita, disse que não era o seu empregado e levou a mão ao rosto de seu filho, que estava sentado no banco da frente. Após isso, o condutor fez menção que ia pegar algo no lado esquerdo da porta, e, precisou puxar o freio de mão e o segurar por trás.
Ainda segundo o senhor de 50 anos, seus filhos conseguiram sair do carro, mas ele não, e o motorista arrancou o veículo novamente, e andou por cerca de 150 metros, sendo necessário puxar o freio de mão novamente.
Ele conta que, com o impacto da freada, o motorista teria batido a cabeça no para-brisas do carro. Também foi denunciado que o condutor estava com sinais de embriaguez. O outro passageiro que estava no carro confirma a versão de seu pai.
Ao chegar no local, a PM constatou que o motorista não tinha sinais de embriaguez, mas estava com a boca ensanguentada e várias escoriações pelo corpo. Também reclamava de dores no tórax e na coluna. Ele foi encaminhado para o pronto socorro do hospital João XXII.
Após ter alta, compareceu à Central de Flagrantes (Ceflan) 4, no bairro Alípio de Melo, região da Pampulha, para prestar esclarecimentos. Os demais envolvidos não foram à delegacia.
A 99 informou que recebeu a denúncia sobre o caso ainda no sábado (21). Assim que foi registrado, uma equipe foi mobilizada para apurar a situação e está em contato com o condutor e sua família para oferecer apoio e acolhimento necessários, assim como o acionamento de seguro do carro.
A empresa disse ainda que o perfil da passageira que solicitou a corrida em questão foi bloqueado, e está disponível para colaborar com a investigação da polícia.
Que Coisa em,o fato é que funk e funkeiros deveriam ser estintos da face da terra.sao lixos.