O Judiciário estadual mineiro liberou o Município de João Pinheiro de pagar indenização à mãe de um menino de seis anos que morreu num acidente em setembro de 2009 depois de se pendurar na traseira de um caminhão-pipa da prefeitura.
Segundo os autos, a criança, saindo de bicicleta da Escola Estadual Maria Gonçalves de Azevedo, onde estudava, agarrou a traseira do veículo. Quando o motorista passou por um quebra-molas, o menino se desequilibrou, caiu e, numa manobra em marcha à ré, foi atropelado e teve o crânio esfacelado pela roda do caminhão.
A mulher ajuizou ação em 2013, solicitando reparação por danos morais e materiais pela morte do filho. Ela argumentou que foi privada de exercer a maternidade, de criar e educar seu filho. De acordo com a mãe, o condutor do caminhão sabia que havia crianças pegando carona na parte traseira do veículo, e agiu com negligência e imperícia.
A juíza Tereza Cristina Cota, da 1ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude da Comarca de João Pinheiro, julgou o pedido improcedente. A magistrada se baseou em depoimentos que afirmaram que o condutor do caminhão-pipa não viu os meninos. Para ela, não ficou provado que o motorista tenha sido imprudente.
Sem provas
A mãe da vítima recorreu, alegando que foi impedida de produzir provas periciais e testemunhais e ressaltando que seu intenso sofrimento deveria receber uma compensação financeira, pois o filho dela teve a infância prematuramente interrompida pelos atos de um preposto da prefeitura.
A decisão da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) de manter a sentença foi unânime. O relator Belizário de Lacerda foi acompanhado pelos desembargadores Peixoto Henriques e Oliveira Firmo.
O magistrado que examinou o caso reconheceu que a responsabilidade civil do Estado é objetiva, conforme a Constituição Federal, mesmo que não haja culpa do agente. Contudo, ele concluiu que, no caso, ficou evidente a culpa da vítima pelo ocorrido, o que afasta o dever de indenizar.
10 anos se passaram, infelizmente ficou só o sentimento para a mãe dessa criança, não vejo culpa do motorista e nem do município, vejo apenas que a criança não foi orientado pela família o que pode e o que não pode quando está em uma bicicleta na rua. Lamentável!!!!!
O moleque faz merda e a cidade ainda tem qus pagar pela merda que ele fez?!
O pior de tudo e que os outros mlk nao aprenderam com isso
Quem agiu com Negligência e Impericia foi a Mãe que da deu educação para a criança.
Eu estava atrás do caminhão no momento em que aconteceu o acidente. O menino pegou rabeira na frente a roda traseira do pipa cheio de água. O pipa passou no quebra molas e balançou pra frente e pra trás por causa da água, o menino caiu na frente da roda e o motorista não viu, até porque a escola tinha acabado de liberar os alunos. Quase caí da moto, nunca vi uma cena tão triste igual aquela.